quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Zooey?

Que jeito bonito de começar o ano, ma vamo lá.

Feliz 2012, êêê.

Cêis sabem a Zooey Deschanel, que fez 500 Days of Summer e a irmã mais velha do moleque de Quase Famosos. Tem a série de tv que ela tá fazendo agora, New Girl, que eu comecei a assistir e achei uma graça. Essa foi a introdução.

Estava eu no tumblr, fuçando na tag "new girl" e achei uma coisa que vim compartilhar aqui por diversas razões, sendo a principal que eu precisava fazer um comentário e não queria postar no tumblr mesmo onde a menina podia ver, porque, como diz George Contanza:


Então olha isso:


"Um dos alunos da 9ª série que uma professora de outra sessão ensina disse que eu me pareço com a Zooey Deschantel (quem?). Mais especificamente que eu pareço com 'a menina que faz New Girl'. Melhor. Elogio. Do mundo. É como se ele tivesse lid minha mente."
E nas tags tem "eu sabia que franja era uma boa ideia"

Olha, eu não vou fazer comentário, vou deixar vocês tirarem suas próprias conclusões.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ser alguém na vida...

... tá dando trabalho, viu?
Mano, eu queria assim, fazer um post sobre esse semestre na faculdade, mas eu tô com medo de espiões lerem e sei lá, me expulsarem por denegrir a imagem da fundação. Porque vá tomar no cu, puta que pariu, ô semestre do capeta!

Então calar-me-ei.
Reclamarei, ao invés disso, da minha constante busca por estágios, seguida pela constante rejeição que eu venho recebendo. Não citarei nomes de instituições, o que faria com que eu corresse novo risco de ser banida, agora, não só da faculdade, mas da comunidade bibliotecária do país. Porém, creio que deixarei implicito em comentários o local do quel eu falo. Here we go.

Tentativa fail #1: uma certa escola de idioma

Após ter sido rejeitada na entrevista e chamada um mês depois devido à desistência da menina selecionada para o cargo, passei janeiro sendo espisinhada e maltratada como uma servente e sofrendo danos psicológicos que provavelmente me acompanharam para todo o sempre. Fui mandada embora.

Tentativa fail #2: uma certa biblioteca pública que parece ser a maior do país/américa latina/hemisfério sul

Mandei humildemente um pedido via e-mail a uma bibliotecária responsável pela contratação de estagiários que SABIA que eu estudava de manhã e me rejeitou na entrevista alegando a vaga ser para o horário da manhã. Mano, eu sei que cê mentiu, custava falar o motivo verdadeiro?

Tentativa fail #3: a melhor vaga que me apareceu na vida num certo canal esportivo por assinatura, e que não será superada por NADA nesse mundo

Não teria problema em falar o nome porque não guardo mágoa nenhuma, só a dúvida: por que cêis não me querem, por quêêêê? Depois de sei lá quantas fases de processo seletivo fui dispensada na dinâmica de grupo onde OI, eu achava que tava ar-ra-san-do. E ainda achava que tava em vantagem por ser a única bibliotecária concorrendo à vaga do cedoc, o resto era pessoal de história. Triste. Cêis perderam a melhor funcionária que teriam, a mais disposta, a mais empenhada, a mais orgulhosa por trabalhar com vocês.

Enviei meu currículo pra mais uma vaga, muito boa, cujo local não informarei também. Tô esperando marcar a entrevista sem saber onde é que eu sempre erro e rezando pra não errar de novo.

Ó, tá foda.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Meu azar não tem limite - parte 4

P r ó l o g o
Minhas aulas agora começam às 8h, ou seja, eu pego o metrô num horário ainda mais movimentado que antes. Pensando no bem estar de seus usuários, o metrô monta uma fila no Tucuruvi que te ajuda a pegar um lugar sentado, se você esperar meia hora de pé. Tô pegando essa fila. Detalhe pras pessoas super educadas e pacientes que usam a CPTM e fazem baldeação pro metrô na Luz, e que parecem achar que se elas não pegarem o primeiro metrô que aparece não tem outro depois, e Lúcifer aparece pra levar suas almas e seus corpinhos pra cozinhar no inferno. Não dá pra se movimentar no metrô depois da Luz.
Agora sim, vamos à história.

bored


Lá estava eu, confortavelmente acomodada, mochilinha no colo, no banco ao lado da porta, pra evitar ter que me locomover pelo vagão pra descer na Sé. Levantei, ía apenas acompanhar o fluxo que naturalmente te leva pra fora. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, do lado do banco tem aquela barra, tipo um pole de pole dance, mais magrinho, que eu tenho que contornar pra sair. Eu contornei, minha mochila não.

Enquanto eu era gentilmente arrastada pra fora do metrô, minha mochila foi prensada na barra pela multidão. Eu puxava pela alça e ninguém, claro, me ajudou a desenroscar o resto. Ela só veio magicalmente quando eu enfiei o pé no buraco entre o metrô e a plataforma.

- Ao desembarcar, cuidado com o vão entre o trem e a plataforma. Evite acidentes.

Ó, dona voz do metrô, te ignorei total. Y soy rebelde. Fiquei lá, ca perna presa no buraco, a outra pra cima feito barata sob efeito de Raid, olhando pras pessoas. Meu primeiro pensamento foi "AI MEU DEUS MEU CELULAR" mas ele tava presinho no bolso da calça (aliás, pela careca do Iniesta, magina se eu tava de saia?!) e a música tava tocando no fone. Meu segundo pensamento foi "AI MEU DEUS VÃO ME PISAR É MEU FIM AVISA MINHA MÃE" mas não, as pessoas não me pisotearam. Ficaram lá me olhando de cima com cara de "ai gente, coitadinha", e eu olhando de baixo com cara de "vão pro inferno seus filho da puta que não me ajuda a levantar, NÃO PRECISO DA AJUDA DE VOCÊS, NÃO SINTAM PENA DE MIM SEUS PLEBEUS".

Depois que eu desenterrei minha perna, levantei, sacodi a poeira e dei a volta por cima, me veio um cara "Ei, cê tá bem? Machucou alguma coisa?"

Não, não machuquei. É SÓ ESSA VERGONHA DE FICAR ESTIRADA NA ESTAÇÃO DE METRÔ MAIS MOVIMENTADA DA AMÉRICA DO SUL NO HORÁRIO DE PICO. Mas brigada por perguntar.

Como vocês são más, pessoas. Como vocês são más.

cantbelieveit
sábado, 6 de agosto de 2011

Vergonha na cara, né, Azê?

Minha mãe disse outro dia "acho que vou fazer um blog". Aí as palavras ficaram voando na minha cabeça, "fazer um blog" ... "um blog" ... "blog". Gente do céu, não é que eu tenho um blog?!

teletubbies

E pior, eu tinha tanta coisa pra escrever. Porque né, passou o primeiro semestre todo e eu não postei nada. Nem sobre meu estágio no infer.. *cof cof* na Aliança Francesa, nem sobre a maratona que eu corri pra entregar trabalhos no prazo.

Mas agora nada disso interessa, né? Vamo fingir que o mundo parou nesse semestre e voltou a girar agora. Feliz 2011, cambada!

hehe

Daqui pra frente tudo vai ser diferente e eu acho que prometo postar mais sobre minha vida zicada e as peripécias da minha mãe.

Inté.
terça-feira, 8 de março de 2011

ALOHA

Não é que eu precise tirar as teias de aranha do blog (até porque isso virou clichêzão).
Eu preciso é chamar a Higitec pra fazer uma dedetização master plus com cheddar extra, e de brinde uns pai de santo pra fazer uma lavagem espiritual e expulsar as coisa ruim que devem ter tomado conta da bagaça. Dean, Sam? Traz o Cas!

Mas então, 2011 já, né?
(Não, 2011 começou há 65 dias, Azê, onde cê tava?)

Ah é, é? De acordo com a cultura local, o ano só começa depois do carnaval. CARNAVAL CABÔ AGORA, GALERE, portanto estamos começando o ano.

Feliz 2011, cambada!

party - snt

Quanto a esse período de semi-vida entre ano novo e carnaval, aconteceram sim algumas coisas sobre as quais eu gostaria de escrever. Vamo fazer assim bem Jack e dividir em partes.
Mas não agora porque ainda é feriado e eu tenho que aproveitar a semi-vida enquanto ainda posso.

Eu volto, juro que volto.
sábado, 4 de dezembro de 2010

Meu azar não tem limite - parte 3

Eu tô tendo uma ligeira impressão de que todos os meus posts podiam ter esse título e que minha vida é uma constante sucessão de tragédias.
Tá, agora eu tô exagerando, a macumba nem foi tão grande dessa vez. Mas se liga:

Tá calor, né? É, tá.
Se eu não tivesse bom senso, eu iria pra aula de pijaminha de verão. Mas eu me permito ir de chinelo.
Meu chinelo, aliás, é o mesmo desde.. 2007? Por aí. O que, pra uma havaiana, é uma vida muito longa, já que aquelas tirinhas fazem de tudo pra estourar. E a gente ajuda, né? Entortando o chinelo co pé.
Mas ele durou esse tempo todo tendo passado por um único remendo, na tirinha da direita do pé direito. Duas vezes. Santa superbonder. Mas enfim.

Não consta na minha memória quando o ocorrido ocorreu, acho que segunda feira. Sim, certeza que foi segunda, porque eu tive prova. Fui, fiz a prova, voltei. Com meu chinelinho remendado. Desci do metrô, tô indo pegar o ônibus pra vir pra casa, o ônibus tá parado lá. Aí acendeu as luzinha de trás, ou seja, tá saindo. Qual a coisa óbvia a se fazer? Baixa o papaléguas e sai correndo pra pegar o ônibus. Tô correndo e acontece o quê? O quê?!

É, Brasil, arrebentou. Mas não arrebentou na tirinha da direita, arrebentou na frente (arrebentando a da direita ainda dá pra andar, mas na frente não). E o ônibus saindo, e eu correndo, o chinelo no chão, voltei pra pegar o chinelo, procurei a rodinha que prende a tirinha, achei, peguei, voltei a correr descalça e tinha um cara segurando o ônibus pra mim. Parei de correr, empinei o nariz, e andei descalça até o ônibus. Agradeci o moço, subi, sentei e abri minha bolsa pra achar instrumentos capazes de consertar o chinelo até chegar na minha casa.

Tudo que encontrei que podia me ajudar eram: minha lixa de unha, pra fazer um furinho na tirinha, e a argola do chaveiro, pra passar pelo furinho e fazer o papel da rodinha arrebentada. Juro que tentei, mas só se a viagem fosse daqui até o Acre pra eu conseguir furar aquilo.

Liguei pra casa. Duas vezes. Ninguém atendeu. Meu pai saiu. E ele tem uma mania ma-ra-vi-lho-sa de deixar o celular em casa. Liguei mesmo assim. Ele atendeu. Pedi pra ele me buscar no ponto, ele buscou (achando que eu tava passando mal e deu uma gargalhada quando me viu descalça co chinelo na mão) e fim.

Ah, e ainda tô com medo dessa prova que eu fiz. A única matéria que eu não tô confortavelmente segura da minha nota.

Ah [2], quanto à entrevista do último post, até agora nada. Perdi, preybói,
quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Minha superestimação.

Brasil! Meu Brasil brasileiro.
Aquele mesmo que perde jogo pra Argentina no segundo tempo da prorrogação.

Brasil, me ouça-me-lhe-vos a mim.
Tá sentado? Então deita. Se segura, mermão! Porque ó: eu tenho uma entrevista de estágio.

oh no - gerrard

É tipo, a primeira IAOSUHEAOSUIEHSAOUIE e a.. terceira entrevista da minha vida.
Quase 21 anos vividos e é a minha terceira entrevista de emprego. Enfim.

E é sabe onde?
Na Aliança Francesa.

ah, ok - miguel

Eu reclamei da superestimação da Dilma se candidatando à presidência sem ter concorrido a nada, e lá vem eu atrás de vaga na Aliança Francesa sem nunca ter trabalhado. Mooorde a língua, Azê.
Vim falar disso pra, caso meus 80% de chance de não passar se concretizem, eu tenha registrado mais um fracasso da minha vida.

Mas custa nada fazer umas reza aí, né? Cada um na sua crença, me ajuda aê. Eu preciso ir pra Barcelona e tals.
sábado, 23 de outubro de 2010

Meu azar não tem limite - parte 2

Quando eu acho que já aconteceu coisa ruim demais comigo, eu sempre descubro que isso é um equívoco. Magina, né? Sempre dá pra piorar. Sem-pre. Deus quando me fez pensou "Bom, essa menina já tem um cabelo que é uma merda, ela tem bigode, ela é desengonçada... dá pra foder mais? Ahhh dá!"
hm - messi

Aí quinta feira dia 14 eu tô na aula fuçando no meu tumblr via notebook alheio, e as fotos começam a ficar embaçadas. Que legal, pensei, tô com tontura. Aí comecei a reviver o que eu passei há dois anos atrás no cursinho: minhas mãos começaram a formigar e minhas costas começaram a doer. Falei "Florindo me acode", fui pra sala do lado e morri.

Brinks, morri não, ó eu aqui.

Mas me deu tudo de uma vez, tontura, dor, náusea, tremedeira, liguei pra mamãe e pro papai, papai demorou 872492 dias pra chegar na faculdade, me levou pro hospital que mamãe trabalha e fiquei lá tomando soro na veia. Mais 492760427 horas pra aqueles 29456426 litros de soro acabaram, fui fazer xixi no potinho e EIS, MINHA GENTE que eu tô com infecção urinária.
funny shame - cesc

Doutor me receitou os remédio lá, vim pra casa com mamãe, achei que tinha melhorado mas ía ficar em casa na sexta. Aí na noite de quinta pra sexta eu doí MUITO e doí na sexta o dia todo, de ficar rolando na cama e gemendo (sem NENHUMA conotação sexual). E o remédio, claro, não ía me curar de graça, né? Ele faz mal pro estômago. E meu estômago já é fodidinho de gastrite, aí eu não tava comendo nada, e tava tonta de fraqueza.

É gente, Deus tá me testando.

Aí fui melhorando aos pouquinhos. Mas acabou o remédio e a infecção só diminuiu, aí minha mãe ligou pro outro médico amigo dela e eu tô tomando outro remédio. Perdi uma prova segunda feira e vim embora mais cedo na terça. Tenso.

Agora eu acho que tô bem.
Mas alguém podia avisar nosso Senhor que eu sou covarde e fracote. Não aguento sascoisa não.
Vai testar outro.

Passar bem.
falow - gerrard
sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Coisas que eu não entendo

Tem uma coisa que eu não entendo. Na verdade tem inúmeras, mas vou falar só de uma.

Tipo, todo mundo anda com fone de ouvido agora, né? Cada um ouve suas músicas que gosta, sozinho, sem atrapalhar ninguém (tô ignorando os que ouvem sem fone). Isso é muito bom. Mas o que eu não entendo é o seguinte:

Ninguém tem expressão nenhuma. Tão ouvindo música e não tão nem prestando atenção, não esboçam reação nenhuma ao que tá tocando. É como se a música servisse só pra que as pessoas não prestassem atenção no que tá acontecendo ao redor. Mas ninguém sente o que tá ouvindo.

Eu não consigo, por exemplo, ouvir "My Body Is A Cage" do Arcade Fire sem que minhas sobrancelhas se contorçam. Ouvir "You Belong With Me" da Taylor Swift sem abrir um sorrisinho e lagriminhas aparecerem (sério). Quando eu percebo eu tô sentada no metrô rindo sozinha com a música que tá tocando.

Música é importante demais pra mim pra ouvir só por ouvir. Não tem como não se deixar levar e ouvir com o corpo todo.
Não entendo pessoas indiferentes a isso.

E esse post foi só um desabafo.
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domingo, 19 de setembro de 2010

Entrei pra modernidade

Sim, subi um nível na vida e minha casa tem gás encanado. Faz mais de um mês que o pessoal da companhia tá por aqui no bairro cavando buraco, quebrando rua e calçada, fazendo uma porra duma barulheira infernal. Além de entrar na minha casa e ficar andando pra lá e pra cá enquanto eu tô no pc vendo foto de jogador. Vão pensar que eu sou o quê?

Aí o negócio funciona pro fogão e pra água quente. Agora o chuveiro não gasta mais luz, gasta gás. Só mudou o nome da conta que tem que pagar. Bom, meu primeiro banho a gás foi hoje.

Vou começar pelo chuveiro. O que antes tinha o diâmetro de um melão, agora tem o de uma uva. Sério. Parece que eu tô tomando banho na pia. E ele é estilo americano, não é de cima pra baixo, é na diagonal. Você só molha um lado do corpo de cada vez, enquanto o outro lado toma friagem. No inverno dá pra pegar uma pneumonia por banho. Plus, o negócio forma um jato numa força que parece que vai quebrar o piso. Batento na barriga faz até cosquinha. É tipo uma massagem mal aplicada.

Eu quero um chuveiro novo.
Não é possível que aquele seja o único modelo disponível adaptado pra gás.

Mas antes fosse só isso.
No meio do banho, eu lá co cabelo cheio de condicionador, a água gela. GELA. Como se tivesse acabado a luz num chuveiro A GÁS. Eu quase levo um choque térmico, grito "mãe!", ela chama meu pai, ele desliga a bagaça do gás e liga de novo while I freeze to death!

E se eu tivesse sozinha?! O negócio é do lado de fora! Eu ía fechar o chuveiro, me enrolar na toalha, co cabelo cheio de condicionador e ir do lado de fora pra arrumar?!

Ó, companhia do gás, tô decepcionada.
Essa modernidade não é pra mim.

Tsc tsc
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