sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ser alguém na vida...

... tá dando trabalho, viu?
Mano, eu queria assim, fazer um post sobre esse semestre na faculdade, mas eu tô com medo de espiões lerem e sei lá, me expulsarem por denegrir a imagem da fundação. Porque vá tomar no cu, puta que pariu, ô semestre do capeta!

Então calar-me-ei.
Reclamarei, ao invés disso, da minha constante busca por estágios, seguida pela constante rejeição que eu venho recebendo. Não citarei nomes de instituições, o que faria com que eu corresse novo risco de ser banida, agora, não só da faculdade, mas da comunidade bibliotecária do país. Porém, creio que deixarei implicito em comentários o local do quel eu falo. Here we go.

Tentativa fail #1: uma certa escola de idioma

Após ter sido rejeitada na entrevista e chamada um mês depois devido à desistência da menina selecionada para o cargo, passei janeiro sendo espisinhada e maltratada como uma servente e sofrendo danos psicológicos que provavelmente me acompanharam para todo o sempre. Fui mandada embora.

Tentativa fail #2: uma certa biblioteca pública que parece ser a maior do país/américa latina/hemisfério sul

Mandei humildemente um pedido via e-mail a uma bibliotecária responsável pela contratação de estagiários que SABIA que eu estudava de manhã e me rejeitou na entrevista alegando a vaga ser para o horário da manhã. Mano, eu sei que cê mentiu, custava falar o motivo verdadeiro?

Tentativa fail #3: a melhor vaga que me apareceu na vida num certo canal esportivo por assinatura, e que não será superada por NADA nesse mundo

Não teria problema em falar o nome porque não guardo mágoa nenhuma, só a dúvida: por que cêis não me querem, por quêêêê? Depois de sei lá quantas fases de processo seletivo fui dispensada na dinâmica de grupo onde OI, eu achava que tava ar-ra-san-do. E ainda achava que tava em vantagem por ser a única bibliotecária concorrendo à vaga do cedoc, o resto era pessoal de história. Triste. Cêis perderam a melhor funcionária que teriam, a mais disposta, a mais empenhada, a mais orgulhosa por trabalhar com vocês.

Enviei meu currículo pra mais uma vaga, muito boa, cujo local não informarei também. Tô esperando marcar a entrevista sem saber onde é que eu sempre erro e rezando pra não errar de novo.

Ó, tá foda.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Meu azar não tem limite - parte 4

P r ó l o g o
Minhas aulas agora começam às 8h, ou seja, eu pego o metrô num horário ainda mais movimentado que antes. Pensando no bem estar de seus usuários, o metrô monta uma fila no Tucuruvi que te ajuda a pegar um lugar sentado, se você esperar meia hora de pé. Tô pegando essa fila. Detalhe pras pessoas super educadas e pacientes que usam a CPTM e fazem baldeação pro metrô na Luz, e que parecem achar que se elas não pegarem o primeiro metrô que aparece não tem outro depois, e Lúcifer aparece pra levar suas almas e seus corpinhos pra cozinhar no inferno. Não dá pra se movimentar no metrô depois da Luz.
Agora sim, vamos à história.

bored


Lá estava eu, confortavelmente acomodada, mochilinha no colo, no banco ao lado da porta, pra evitar ter que me locomover pelo vagão pra descer na Sé. Levantei, ía apenas acompanhar o fluxo que naturalmente te leva pra fora. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, do lado do banco tem aquela barra, tipo um pole de pole dance, mais magrinho, que eu tenho que contornar pra sair. Eu contornei, minha mochila não.

Enquanto eu era gentilmente arrastada pra fora do metrô, minha mochila foi prensada na barra pela multidão. Eu puxava pela alça e ninguém, claro, me ajudou a desenroscar o resto. Ela só veio magicalmente quando eu enfiei o pé no buraco entre o metrô e a plataforma.

- Ao desembarcar, cuidado com o vão entre o trem e a plataforma. Evite acidentes.

Ó, dona voz do metrô, te ignorei total. Y soy rebelde. Fiquei lá, ca perna presa no buraco, a outra pra cima feito barata sob efeito de Raid, olhando pras pessoas. Meu primeiro pensamento foi "AI MEU DEUS MEU CELULAR" mas ele tava presinho no bolso da calça (aliás, pela careca do Iniesta, magina se eu tava de saia?!) e a música tava tocando no fone. Meu segundo pensamento foi "AI MEU DEUS VÃO ME PISAR É MEU FIM AVISA MINHA MÃE" mas não, as pessoas não me pisotearam. Ficaram lá me olhando de cima com cara de "ai gente, coitadinha", e eu olhando de baixo com cara de "vão pro inferno seus filho da puta que não me ajuda a levantar, NÃO PRECISO DA AJUDA DE VOCÊS, NÃO SINTAM PENA DE MIM SEUS PLEBEUS".

Depois que eu desenterrei minha perna, levantei, sacodi a poeira e dei a volta por cima, me veio um cara "Ei, cê tá bem? Machucou alguma coisa?"

Não, não machuquei. É SÓ ESSA VERGONHA DE FICAR ESTIRADA NA ESTAÇÃO DE METRÔ MAIS MOVIMENTADA DA AMÉRICA DO SUL NO HORÁRIO DE PICO. Mas brigada por perguntar.

Como vocês são más, pessoas. Como vocês são más.

cantbelieveit
sábado, 6 de agosto de 2011

Vergonha na cara, né, Azê?

Minha mãe disse outro dia "acho que vou fazer um blog". Aí as palavras ficaram voando na minha cabeça, "fazer um blog" ... "um blog" ... "blog". Gente do céu, não é que eu tenho um blog?!

teletubbies

E pior, eu tinha tanta coisa pra escrever. Porque né, passou o primeiro semestre todo e eu não postei nada. Nem sobre meu estágio no infer.. *cof cof* na Aliança Francesa, nem sobre a maratona que eu corri pra entregar trabalhos no prazo.

Mas agora nada disso interessa, né? Vamo fingir que o mundo parou nesse semestre e voltou a girar agora. Feliz 2011, cambada!

hehe

Daqui pra frente tudo vai ser diferente e eu acho que prometo postar mais sobre minha vida zicada e as peripécias da minha mãe.

Inté.
terça-feira, 8 de março de 2011

ALOHA

Não é que eu precise tirar as teias de aranha do blog (até porque isso virou clichêzão).
Eu preciso é chamar a Higitec pra fazer uma dedetização master plus com cheddar extra, e de brinde uns pai de santo pra fazer uma lavagem espiritual e expulsar as coisa ruim que devem ter tomado conta da bagaça. Dean, Sam? Traz o Cas!

Mas então, 2011 já, né?
(Não, 2011 começou há 65 dias, Azê, onde cê tava?)

Ah é, é? De acordo com a cultura local, o ano só começa depois do carnaval. CARNAVAL CABÔ AGORA, GALERE, portanto estamos começando o ano.

Feliz 2011, cambada!

party - snt

Quanto a esse período de semi-vida entre ano novo e carnaval, aconteceram sim algumas coisas sobre as quais eu gostaria de escrever. Vamo fazer assim bem Jack e dividir em partes.
Mas não agora porque ainda é feriado e eu tenho que aproveitar a semi-vida enquanto ainda posso.

Eu volto, juro que volto.
 

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