sábado, 4 de dezembro de 2010

Meu azar não tem limite - parte 3

Eu tô tendo uma ligeira impressão de que todos os meus posts podiam ter esse título e que minha vida é uma constante sucessão de tragédias.
Tá, agora eu tô exagerando, a macumba nem foi tão grande dessa vez. Mas se liga:

Tá calor, né? É, tá.
Se eu não tivesse bom senso, eu iria pra aula de pijaminha de verão. Mas eu me permito ir de chinelo.
Meu chinelo, aliás, é o mesmo desde.. 2007? Por aí. O que, pra uma havaiana, é uma vida muito longa, já que aquelas tirinhas fazem de tudo pra estourar. E a gente ajuda, né? Entortando o chinelo co pé.
Mas ele durou esse tempo todo tendo passado por um único remendo, na tirinha da direita do pé direito. Duas vezes. Santa superbonder. Mas enfim.

Não consta na minha memória quando o ocorrido ocorreu, acho que segunda feira. Sim, certeza que foi segunda, porque eu tive prova. Fui, fiz a prova, voltei. Com meu chinelinho remendado. Desci do metrô, tô indo pegar o ônibus pra vir pra casa, o ônibus tá parado lá. Aí acendeu as luzinha de trás, ou seja, tá saindo. Qual a coisa óbvia a se fazer? Baixa o papaléguas e sai correndo pra pegar o ônibus. Tô correndo e acontece o quê? O quê?!

É, Brasil, arrebentou. Mas não arrebentou na tirinha da direita, arrebentou na frente (arrebentando a da direita ainda dá pra andar, mas na frente não). E o ônibus saindo, e eu correndo, o chinelo no chão, voltei pra pegar o chinelo, procurei a rodinha que prende a tirinha, achei, peguei, voltei a correr descalça e tinha um cara segurando o ônibus pra mim. Parei de correr, empinei o nariz, e andei descalça até o ônibus. Agradeci o moço, subi, sentei e abri minha bolsa pra achar instrumentos capazes de consertar o chinelo até chegar na minha casa.

Tudo que encontrei que podia me ajudar eram: minha lixa de unha, pra fazer um furinho na tirinha, e a argola do chaveiro, pra passar pelo furinho e fazer o papel da rodinha arrebentada. Juro que tentei, mas só se a viagem fosse daqui até o Acre pra eu conseguir furar aquilo.

Liguei pra casa. Duas vezes. Ninguém atendeu. Meu pai saiu. E ele tem uma mania ma-ra-vi-lho-sa de deixar o celular em casa. Liguei mesmo assim. Ele atendeu. Pedi pra ele me buscar no ponto, ele buscou (achando que eu tava passando mal e deu uma gargalhada quando me viu descalça co chinelo na mão) e fim.

Ah, e ainda tô com medo dessa prova que eu fiz. A única matéria que eu não tô confortavelmente segura da minha nota.

Ah [2], quanto à entrevista do último post, até agora nada. Perdi, preybói,

2 comentários:

Wallacy disse...

pouts que tristeza hein! eu nem costumo sair de casa com chinelo pra evitar essas situações, se eu já fico puto quando ele quebra e eu tô em casa, imagina na rua! e quanto a entrevista, dá uma procurada em outras oportunidades, faça outras entrevistas, e quando tiver que ser, será (:

Carol disse...

Amor, pelo menos vc fez só 3 entrevistas né? Perdí a conta de quantas vezes já fiz e olha eu aqui! Mas enfim merdas acontecem, é ruim, mas a gente supera. (ou não, e pra isso servem os psicólogos.)

 

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