Sim, tive uma infância digna de poeta à la Nandito Pessoa, morrendo de cirrose. Mentira, que eu não morri de cirrose. Mas cresci nos boteco da vida.
Fato é que meu pai era bebum e assíduo frequentador de um bar alí na rua de baixo. Quando eu era apenas uma chiquitita de 4, 5 anos, ele me levava pro bar, creio que sem o consentimento da minha mãe, e enquanto ele enchia a cara de manguaça, eu ficava sentada no balcão, desenhando no verso do pacote de cigarro que o dono do bar me dava.
Se liga, eu aprendi a desenhar casinhas NO VERSO DO PACOTE DE CIGARRO. E a mulher do dono e a filha batiam corda pra eu pular. Meu pai manguaçando e eu desenhando e pulando corda. E eu me divertia.
E claro, meu vô que molhava minha chupeta na cerveja pra me dar.
Me diz, como eu não virei uma alcoólatra?
♪ Bob Dylan - Tombstone Blues
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
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3 comentários:
pelo menos nao passou infacia toda vendo TV e Power Ranger e descobrir que o Ranger azul era gay. XDDD
Sempre detestei, de-tes-tei Power Rangers.
já viu felicity? aparentemente, uma das atrizes desse seriado interpretou a power ranger rosa posteriormente. mas, de fato, power rangers é muito ruim. preferia jiraya com aquela cabeça de danoninho.
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